top of page
BG Azul_10x.png
Doenças tratadas
Tesoura cirúrgica

Neoplasia de Rim

O câncer de rim é uma condição em que células anormais crescem de forma descontrolada nos rins. Sua incidência tem aumentado, mas as taxas de mortalidade têm diminuído, possivelmente devido a avanços no diagnóstico e tratamento. A maioria dos casos ocorre em pessoas com mais de 50 anos, sendo mais comum em homens. Entre os principais fatores de risco devemos mencionar  tabagismo, hipertensão, obesidade, doenças renais crônicas e exposição a alguns produtos químicos. Em geral, o câncer de rim é assintomático nos estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce. Por isso, a maioria dos casos é diagnosticada incidentalmente através de exames de imagem realizados por outros motivos. Quando há sintomas, eles podem incluir dor abdominal ou nas costas, sangue na urina, cansaço excessivo e perda de peso inexplicada. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). 

O tratamento pode variar conforme o estágio da doença. A cirurgia é a principal escolha quando a doença está localizada apenas no rim, com altas taxas de cura. A cirurgia pode envolver a retirada do rim em bloco (Nefrectomia Radical) ou apenas a retirada do tumor (Nefrectomia Parcial), a depender dos fatores relacionados à condição de saúde do paciente e ao estágio do tumor.

 As técnicas operatórias têm evoluído e hoje a cirurgia robótica é uma grande aliada dos urologistas, pois permite maior precisão durante o procedimento, especialmente na preservação do rim e retirada do tumor, além de menores taxas de sangramento. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar o prognóstico e aumentar as chances de cura.

Hospital Hall

Neoplasia de Próstata

O câncer de próstata é o segundo mais comum e é a quinta causa de morte por câncer entre homens em todo o mundo, afetando principalmente indivíduos com mais de 50 anos. A próstata, glândula do sistema reprodutor masculino localizada abaixo da bexiga, pode desenvolver tumores que, na maioria das vezes, têm crescimento lento. Em geral, o câncer de próstata não apresenta sintomas no início, o que torna o rastreio de rotina para a detecção precoce ainda mais importante. Alguns pacientes, no entanto, apresentam tumores mais agressivos que podem, inclusive, se espalhar para outras partes do corpo, caracterizando o câncer metastático.

Os fatores de risco incluem histórico familiar de câncer de próstata, idade avançada e fatores genéticos. Os sintomas, quando presentes, podem incluir dificuldade para urinar, dor ao urinar, sangue na urina ou no sêmen e dor nas costas. O diagnóstico é realizado por meio de exames como o PSA (antígeno prostático específico), que é um marcador sanguíneo, o toque retal, a ressonância magnética e a biópsia prostática, que confirma a presença de células cancerígenas.

O tratamento pode variar conforme o estágio do câncer, podendo incluir cirurgia, radioterapia, hormonioterapia e quimioterapia. A cirurgia para o câncer de próstata inclui a retirada de toda a glândula, além das vesículas seminais e dos linfonodos regionais. Os avanços em cirurgia minimamente invasiva e cirurgia robótica vêm permitindo uma cirurgia mais segura, precisa e com menor tempo de recuperação, além de menor tempo de uso de sonda vesical e melhores taxas de preservação dos nervos e estruturas locais. Se detectado precocemente e tratado da maneira correta, existe boa chance de cura e preservação das funções urinária e sexual.

Salas de Emergência

Neoplasia de Bexiga

O câncer de bexiga é uma das formas mais comuns de câncer em adultos. Afeta mais homens do que mulheres e o principal fator de risco para o seu desenvolvimento é o tabagismo. A exposição a certas substâncias químicas, como derivados do petróleo e tintas, além de infecções crônicas do trato urinário também podem predispor ao seu desenvolvimento. O sinal mais comum é o sangue na urina (hematúria). Dor ao urinar, sensação frequente de urgência urinária e dor na região pélvica também podem levantar suspeita para o diagnóstico.

A maioria dos casos é diagnosticado na sua fase inicial, permitindo que o tratamento tenha maiores taxas de cura e ofereça menos riscos. O tratamento do câncer de bexiga varia de acordo com o estágio e a agressividade do tumor, bem como com as condições clínicas do paciente. Pode ser tratado por via endoscópica nas fases mais iniciais ou com a retirada completa da bexiga em casos mais avançados. O acompanhamento regular é essencial, já que a recidiva é comum, principalmente em casos mais agressivos. O prognóstico do câncer de bexiga varia de acordo com diversos fatores. E dado seu risco de recidiva é preciso manter acompanhamento periódico adequado para cada caso de paciente.

Tesoura cirúrgica

Neoplasia de Testículo

O câncer de testículo é uma neoplasia rara, mas que atinge principalmente homens jovens, entre 15 e 35 anos. Os testículos, responsáveis pela produção de espermatozóides e de testosterona, podem desenvolver diferentes tipos de tumores, sendo o de células germinativas (seminomas e não-seminomas) o tipo mais comum. A causa exata do câncer de testículo não é totalmente compreendida, mas fatores como histórico familiar, criptorquidia (testículo não descido) e anomalias genéticas podem aumentar o risco.

Apresenta-se como uma nodulação testicular percebida pelo paciente e que geralmente é indolor. Outros sintomas podem ser o aumento no tamanho de um testículo, sensação de peso na região escrotal e, em alguns casos, dor testicular e abdominal. É importante destacar que a maioria dos casos de câncer de testículo tem cura, especialmente se diagnosticado precocemente. O diagnóstico é realizado por meio de exame físico, ultrassonografia e dosagem de marcadores tumorais no sangue.

O tratamento geralmente envolve a remoção completa ou parcial do testículo afetado por meio de uma cirurgia chamada orquiectomia por via inguinal. Em alguns casos, pode ser necessário tratamento adicional com quimioterapia ou radioterapia, dependendo do tipo e estágio do câncer. O acompanhamento pós-tratamento é essencial para garantir a recuperação completa e monitorar possíveis recidivas.

cirurgia

Cálculos Urinários: Renais e Ureterais

Os cálculos renais, também conhecidos como pedras nos rins, são formações sólidas que se desenvolvem nos rins devido ao acúmulo de cristais de cálcio, oxalato, ácido úrico ou fosfato. É uma condição muito comum, afetando até 20% da população em determinadas regiões. Quando esses cálculos se deslocam pelo trato urinário, podem causar obstrução da drenagem de urina, gerando uma dor intensa chamada de cólica renal. Além disso, a obstrução pode levar a complicações, como infecções urinárias e perda de funcionamento do rim. Outros sintomas presentes podem ser dificuldade para urinar, sangue na urina (hematúria) e náuseas.

O tratamento depende do tamanho, localização e tipo de cálculo. Pedras pequenas podem ser expelidas naturalmente com a orientação e tratamentos adequados, enquanto pedras maiores podem exigir intervenções cirúrgicas. Atualmente, aparelhos modernos permitem ao urologista acessar as pedras de maneira minimamente invasiva, utilizando fibras de laser e aparelhos ultrassônicos para fragmentar cálculos e retirar fragmentos da via urinária com maior precisão, menor tempo de recuperação e menores taxas de complicações como sangramento ou infecção urinária. O acompanhamento regular com urologista é fundamental, uma vez que a chance de recorrência é elevada e é importante que seja realizada uma investigação dos fatores predisponentes, a fim de tentar reduzir a formação de cálculos ao longo da vida.

Salas de Emergência

Hiperplasia Benigna de Próstata e Tratamentos

A hiperplasia benigna de próstata (HBP) é o aumento não cancerígeno da próstata, glândula do sistema reprodutor masculino. Esse aumento ocorre principalmente em homens com mais de 50 anos e é causado pela multiplicação celular nas glândulas prostáticas. A HBP pode provocar sintomas urinários desconfortáveis, como dificuldade para urinar, jato urinário fraco, urgência urinária, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e até acordar muitas vezes à noite para urinar (noctúria).

O tratamento da HBP pode ser medicamentoso ou cirúrgico a depender da gravidade dos sintomas e do tamanho da próstata, visando a recuperar a qualidade de vida do paciente e reduzir os riscos de complicações como infecção, retenção urinária e sofrimento da bexiga. 

O uso de medicamentos alivia os sintomas em alguns dias e pode até mesmo reduzir o tamanho da próstata. Já o tratamento cirúrgico é uma ótima escolha em casos refratários às medicações ou em pacientes que não desejam fazer uso contínuo de remédios.

As técnicas cirúrgicas variam desde endoscópicas pela via uretral -  HolEP, RTU, GreenLight - até prostatectomia simples aberta e robótica. O melhor procedimento para cada caso será indicado em consulta após avaliação do quadro.

Tesoura cirúrgica

Estenose de Junção Uretero-Piélica

A estenose de junção uretero-piélica (JUP) é uma condição em que ocorre o estreitamento da junção entre o ureter e a pelve renal, dificultando a passagem de urina do rim para o ureter. Essa obstrução pode levar à dilatação do rim, conhecida como hidronefrose, causando dor lombar, infecções urinárias recorrentes e, se não tratada, danos permanentes ao rim afetado.

A estenose pode ser congênita, ou seja, presente desde o nascimento, ou adquirida, devido a causas como trauma, infecção ou cirurgia prévia. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou pielografia, que avaliam a obstrução e o grau de dilatação renal.

O tratamento da estenose de junção uretero-piélica pode ser realizado por meio de técnicas minimamente invasivas, como a pieloplastia laparoscópica ou robótica, que visa a corrigir o estreitamento e permitir o fluxo normal da urina. A técnica robótica oferece alta precisão e recuperação rápida. O objetivo do tratamento é preservar a função renal e aliviar os sintomas, prevenindo complicações futuras, como insuficiência renal.

bottom of page